• * Fonte Instituto de Altos Estudos da UGT – IAEUGT
• ** Fonte Convenção Coletiva de Trabalho/2017 disponibilizada no site www.sinteacjf.com.br

O Estado de Minas Gerais no ano de 2017 foi o 5º com o maior número de perda de empregos, o que significa um retrocesso de 1.282 postos de trabalho. Em nossa região, segundo o Caged (cadastro geral de empregados e desempregados de Juiz de Fora) no primeiro trimestre de 2017, Juiz de Fora teve um saldo negativo de 1.347 postos de trabalho. A grande e grave crise política nacional acumulada com os índices oficiais do governo, segundo o qual a inflação está em níveis baixíssimos (INPC 1,80%) apontaram para um aumento percentual salarial dos mais baixos dos últimos 10 anos. Contudo, em Juiz de Fora, o aumento foi superior a 0,20% do praticado no país, a exemplo o reajuste do salário mínimo foi no percentual de 1,81% o menor desde o ano de 2004.

Se compararmos a média salarial de Juiz de Fora com a nacional, logo percebemos que o reajuste do piso foi maior do que a média do país em 2017. Na cidade, um jardineiro tinha o salário de R$ 1.455,48 enquanto a média nacional era de R$ 1.195,33. Uma recepcionista em geral recebia R$ 1.275,56 enquanto em nossa região tinha como base R$ 1.743,95 por exemplo.

O Sinteac concorda que o aumento está abaixo das nossas expectativas e das tratativas nas negociações coletivas. Esperamos que no próximo ano, o cenário político e econômico do Brasil esteja mais favorável para conseguirmos um aumento significativo para o ano de 2019. Contamos e solicitamos uma participação ativa dos colaboradores, pois só vislumbraremos dias melhores quando a classe estiver unida em seus objetivos.